segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Nacional será sede de Curso Internacional de Atualização de Arbitragem

A Federação Paulista de Futebol realiza de 8 a 12 o Curso Internacional de Atualização de Arbitragem para 21 profissionais de seis países africanos e mais um do Caribe. 
 
A iniciativa surgiu de uma solicitação da Coordenação-Geral de Intercambio e Cooperação Esportiva (CGCE) do Ministério das Relações Exteriores que trouxe para o Brasil árbitros de países de língua inglesa (Gambia, Gana, Jamaica, Libéria, Palestina, Quênia e Zimbábue).

As aulas são realizadas na sede da Federação Paulista de Futebol e no estádio Nicolau Alayon (Nacional AC) sob a orientação de Emídio Marques de Mesquita, organizador do curso, José Nogueira, coordenador administrativo, Rafael Khuriyeh, secretário geral, Ricardo Luis Muller, médico, e Silvia Regina, Valter José dos Reis, Marcio Verri Brandão e Roberto Perassi, instrutores e membros da comissão de arbitragem da FPF.


O curso que é ministrado pelo instrutor da Fifa, Emídio Marques de Mesquita, tem a finalidade de aprimorar esses profissionais da arbitragem com aulas teóricas, técnicas e recreativas, divididas em palestras, atividades físicas e trabalhos técnicos. 

“Esse curso será uma experiência única e excepcional para esses árbitros. Eles estão aprendendo sobre as regras no país do futebol e no maior centro do Brasil, que é São Paulo. Acredito que sairão daqui com outra visão do que é a arbitragem e bem mais capacitados”, disse Mesquita.

Preocupado com o nível da arbitragem, principalmente nos países da África, Emídio Marques de Mesquita acredita que esse trabalho poderá dar uma nova dinâmica aos profissionais dos países menos favorecidos. “As federações de alguns países do continente africano são restritas e muito precárias. Tem certas entidades que disponibilizam as regras somente para árbitros internacionais. Isso é algo que tem que ser mudado. Com esse tipo de curso acontece o efeito multiplicador, onde eles levam o que aprendem aqui e repassam aos outros colegas de trabalho”. 

Fonte: FPF

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